O
agronegócio concentra terra, água e renda. Produz a um custo
sócio-ambiental altíssimo, predominantemente para exportação,
gerando divisas para uma elite privilegiada. A irrigação de
suas monoculturas consome 70% da água doce do país. Suas máquinas
substituem a mão-de-obra no campo, num país cujo maior
problema é o desemprego. Nos estados onde se dá a expansão
da agricultura empresarial, cresce tanto a violência privada,
quanto a ação repressiva do poder Judiciário.
Violência
e agressão aos Direitos Humanos na esteira do Agronegócio
* Antônio
Canuto
O
sistema capitalista afirma e defende os “direitos” do
capital, como direitos absolutos e intocáveis. A centralidade
da vida e da política giram em torno ao capital. Qualquer
sinalização em direção a alterar sua hegemonia absoluta
deixa, como a mídia costuma dizer, “o mercado nervoso”. E
com o mercado nervoso as conseqüências se tornam imprevisíveis,
gerando graves crises. O agronegócio faz parte deste sistema.
Diariamente
a mídia apresenta o agronegócio como sinônimo de progresso,
de desenvolvimento e divulga suas grandes conquistas e seu
fantástico desempenho na economia brasileira. É apresentado
como responsável pelos constantes superávites da balança
comercial, como a ponta de lança da economia.
Todas as outras formas de
trabalho no campo são vistas como superadas e
arcaicas. Qualquer contestação que se faça é taxada de
atraso.
Em
nome do desenvolvimento e do progresso vale tudo. Inclusive os
direitos humanos ficam em segundo plano. Podemos dizer que são
simples e sistematicamente “tratorados”.
Neste
texto vamos tentar analisar a relação entre o agronegócio e
o “respeito aos direitos humanos”.
Os
trabalhadores clamam por trabalho e dignidade
O
agronegócio atinge com agressividade espantosa o direito à
propriedade e ao trabalho, proclamados pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos (artigos 17 e 23) e garantidos
pela Constituição brasileira (Art. 5º, XXII e Art. 6º).
“Ao
contrário do que apregoa, o agronegócio gera poucos
empregos, além de promover a concentração da terra e de
expulsar os trabalhadores do campo.
Segundo
P. Fearnside, professor do Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (INPA), a soja gera somente um emprego para cada
167-200 hectares, devido ao seu alto grau de mecanização. As
fazendas, sobretudo as de produção da soja no cerrado, para
serem rentáveis, necessitam de uma área cultivada mínima em
torno de 1.000 ha, provocando uma concentração extrema de
terras e de renda.A
introdução do cultivo da soja no Sul foi responsável por
uma diminuição considerável das propriedades familiares. A
soja deslocou pequenos produtores de milho, feijão, de outros
cultivos de alimentos básicos e café na região Sul. Para
cada trabalhador que encontrou emprego no cultivo da soja, 11
agricultores foram deslocados. Como resultado, 2,5 milhões de
pessoas abandonaram as áreas rurais no Paraná nos anos 70,
declinando o número de propriedades rurais em 109.000 no
Paraná e em 300.000 no Rio Grande do Sul.
Hoje,
o mesmo processo está acontecendo nas regiões Norte e
Nordeste do país com a expulsão de populações nativas. Em
Santarém, PA, dois povoados já desapareceram depois da
chegada dos plantadores de arroz e soja. No Mato Grosso, maior
Estado produtor de soja, a área de cultivo aumentou de 56.000
ha, em 1980, para 4,5 milhões de ha, em 2002/03. As fazendas
com mais de 10.000 hectares que, em 1980, eram 643, passaram a
767 em 1996, ampliando a área de 17,8 milhões para 20,6 milhões
de ha. Durante o mesmo período, o número de propriedades com
menos de 10 ha diminuiu de 23.902, para 9.801.
O
número de empregos no campo continua caindo, apesar de o
agronegócio apregoar que é responsável pelo seu
crescimento. O jornal Folha de São Paulo, de 12/09/04, traz
matéria com o título “Mecanização engorda fileira de
sem-terra”, assinada por Tiago Ornaghi, que mostra como a
modernização do agronegócio está gerando uma onda de
desempregados que vai engrossar os acampamentos de sem-terra,
país afora. Segundo o gerente da Agência Rural de Goiás, órgão
da Secretaria de Agricultura do Estado de Goiás, Ernani Lopes
Sobrinho, neste ano de 2004, 3.095 famílias deixaram o
emprego em fazendas e foram para acampamentos. Em conseqüência
disto o número de famílias acampadas aumentou no Estado de
6.500 para 10.465.
O
prefeito de Acreúna, pequena cidade de Goiás, Wander Carlos
de Souza, é o maior produtor individual de algodão do país.
Em maio deste ano, demitiu 2.000 trabalhadores, depois de ter
adquirido 18 colheitadeiras em uma feira agropecuária de
Ribeirão Preto (SP). Os trabalhadores, agora acampados nas
beiras das estradas, aproveitam para recolher o
“restolho”, as sobras que ficam no chão depois que as máquinas
passam.
Trabalho
escravo
O
direito ao trabalho é ainda agredido de forma violenta pela
sujeição do trabalhador a condições análogas ao trabalho
escravo. O Artigo IV da Declaração Universal dos Direitos
Humanos diz: “Ninguém
será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o
tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas
formas.” O agronegócio tem conseguido
casar a mais alta tecnologia, com relações de trabalho as
mais atrasadas.
“Crescem
as denúncias de prática de trabalho escravo em fazendas de
cana-de-acúçar no Rio de Janeiro, em São Paulo e no
Nordeste. No Pará, a abertura de novas áreas, muitas delas
griladas, continua a ser feita com mão-de-obra escrava.
O
grupo móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho
libertou, em junho de 2004, 120 trabalhadores em quatro
fazendas, no município de Campo Novo do Parecis, MT. Segundo
o procurador do trabalho, Eder Sivers, que acompanhou a ação,
os integrantes do grupo móvel ficaram surpresos com o
contraste visto nas propriedades. “Vimos a alta tecnologia
que empregam no campo: colheitadeiras e tratores modernos
equipados com GPS, muitos ainda nem tinham sido usados; mas não
dá para entender o tratamento dispensado aos trabalhadores.
Eles ocupavam alojamentos improvisados no meio do mato, sem a
menor condição de higiene e segurança e sem a possibilidade
de deslocamento”.
No
Mato Grosso, as denúncias de trabalho escravo se sucedem.
Segundo a Campanha de Combate ao Trabalho Escravo da CPT, até
o início de agosto de 2004, foram denunciados 16 casos de
propriedades com exploração de trabalho escravo, envolvendo
582 trabalhadores. Nove delas
foram fiscalizadas, tendo sido libertados 253
trabalhadores.
Até
final de junho, o Grupo Móvel teve atuação muito forte e a
imprensa dava boa cobertura às ações. Segundo a CPT de Mato
Grosso, o Governador, Blairo Maggi, em audiência com o
Ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, teria mostrado a ele
que a fiscalização estava criando uma imagem negativa do
Estado e poderia prejudicar suas exportações. A pressão do
governador está surtindo efeito. As denúncias já não
recebem o pronto atendimento que antes recebiam. E a imprensa
não tem noticiado as ações de fiscalização como vinha
fazendo. Os interesses do agronegócio se sobrepõem de forma
escancarada ao direito das pessoas. O senador Jonas Pinheiro,
também do Mato Grosso, no dia 25 de agosto, procurou o
ministro do trabalho, para pedir uma reavaliação das
propriedades rurais que aparecem na lista suja das fazendas
reincidentes na exploração trabalho escravo. Segundo o
senador “muitas dessas propriedades são consideradas modelo
no Estado pela sua infra-estrutura e pela maneira como tratam
seus funcionários; incluí-las nesta lista, considerada por
todos como lista das propriedades que utilizam o trabalho
escravo, foi um exagero, pois essa rotulação não apenas
lhes impede de ter acesso ao crédito, mas também denigre sua
imagem junto ao mercado nacional e internacional, o que
prejudica seus negócios”.
Berzoini aceitou a proposta, embora tenha dito que o governo
federal não vai tolerar crime contra o trabalhador.
A saúde humana em perigo
Toda
pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a
si e a sua família saúde e bem estar... (Declaração dos
Direitos Humanos, artigo XXV)
O
direito à saúde e outro dos direitos humanos que o agronegócio
desconhece.
O
agronegócio é responsável pelo uso em altíssima escala dos
mais variados tipos de agrotóxicos.
A FAO, organismo das Nações Unidas para a alimentação,
classifica o Brasil como o terceiro maior consumidor de agrotóxicos
do mundo. A aplicação de tantos venenos na agricultura tem
conseqüências muito sérias tanto sobre a saúde humana
quanto sobre o meio-ambiente.
Uma
pesquisa que durou três anos, feita
por médicos e estudantes do Programa de Vigilância da Saúde
das Populações Expostas a Agrotóxicos, da Unicamp,
coordenada pelo professor Ângelo Trapé, apresenta dados
alarmantes. A pesquisa concluiu que cerca de 1,5 milhão de
trabalhadores e trabalhadoras do campo, expostos ao contato
prolongado com os agrotóxicos, estão contaminados e
apresentam problemas renais, dermatológicos, neurológicos,
hepáticos ou gastrointestinais. A pesquisa, feita na área
metropolitana de Campinas, constatou que 7,5% dos
trabalhadores apresentavam efeitos adversos relacionados à
exposição prolongada aos venenos. “Se o índice é este
nesta região onde os trabalhadores tem mais acesso à informação,
poderá ser muito mais elevado em outras regiões do país
onde o acesso às informações é muito menor”, diz o
coordenador.
Outra
pesquisa, realizada em Pernambuco, indicou perda de audição
em 63,8% de 98 pessoas que tinham contato com inseticidas.
Também os suicídios podem estar ligados ao uso dos agrotóxicos,
pois estes atingem o sistema nervoso central e provocam
depressão.
César
Augusto Sandri, professor de Ética da Faculdade de Agronomia
de Mineiros, GO, relata que uma amiga sua, médica
do Hospital Municipal da cidade de Chapadão do Céu-GO,
cidade cercada por lavouras de soja, vem observando um
número espantoso de nascimentos precoces naquela cidade. Ela
suspeita que a causa seja o uso dos venenos nas lavouras de
soja, que começam logo onde terminam as ruas da cidade. Em
Mineiros, cidade vizinha de Chapadão, também tem-se
observado o mesmo fenômeno com um agravante: ocorre grande número
de abortos. O professor pesquisou o caso e encontrou no Jornal
Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro 5/12/2003), matéria do
jornalista Antonio Avellar que cita um estudo feito em Ontário,
Canadá, que prova que o Glifosato está provocando abortos e
nascimentos precoces nas famílias rurais daquela região.
Testes realizados com ratos em laboratório comprovam estes
fatos e demonstram alterações na quantidade e qualidade dos
espermatozóides e um outro tanto de malefícios. O professor
termina seu relato: “Se antes me preocupavam os transgênicos,
agora eles me apavoram. O Glifosato (Round Up™), herbicida básico
da soja e agora ainda mais da transgênica, nessa minha
pesquisa não se mostrou esse produto inócuo à saúde humana
e ambiental, que tentam vender.”
O
agronegócio, responsável por conflitos e violência no campo
O
agronegócio, além de atingir diretamente o direito à
propriedade, ao trabalho e à saúde, ainda é responsável
por boa parte dos conflitos e da violência no campo. O
caderno “Conflitos no Campo Brasil”, publicação da
Comissão Pastoral da Terra, em sua edição de 2003, traz uma
análise do prof. Carlos Walter Porto Gonçalves, da
Universidade Federal Fluminense, UFF, que revela o que se
esconde por trás dos dados registrados.
“Em
2003, o Centro-Oeste assume a liderança quanto ao maior número
de pessoas envolvidas em conflitos, 26,09% do total, e em número
de pessoas despejadas pelo poder Judiciário, 35,7% do total.
Estes números adquirem um caráter ainda mais dramático se
forem relacionados com a população rural de cada Estado. No
Mato Grosso, por exemplo, os dados mostram um estonteante
40,8% de sua população rural envolvida em conflitos, 210.795
pessoas e um número equivalente a 6,2% da população rural
do Estado tendo sofrido alguma ação de despejo, 32.275
pessoas. Uma verdadeira operação de guerra, diz o professor
Carlos Walter. Com relação à violência do poder privado
também é o Mato Grosso, com 9 pessoas assassinadas, que
apresenta o maior índice de violência relativa, 7,6. O Pará,
com 33 assassinados, fica com o índice de 6,9.”
O
professor elaborou um ranking da violência do poder público
e do poder privado por Estado. Por ordem, Mato Grosso, Rondônia,
Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul são os que apresentam
os índices mais elevados. Onde se dá a expansão da moderna
agricultura empresarial aí cresce tanto a violência privada,
quanto a ação do poder Judiciário.
O
professor Carlos Walter conclui sua análise:
“O
que talvez esses dados atualizem sejam as práticas que
historicamente sempre fizeram do Brasil um território
moderno, como já o eram os engenhos dos séculos XVI e XVII,
os mais modernos que havia no mundo à época. Eram tão
modernos como o são os elevados níveis de produtividade com
pivôs centrais, sementes selecionadas, solos corrigidos e máquinas
agrícolas computadorizadas que, hoje, fazem a moderna e
violenta paisagem do Brasil Central e da Amazônia. Afinal,
hoje se mata e desmata nos Cerrados e na Amazônia, do mesmo
modo que, ontem, matou-se e desmatou-se na Mata Atlântica e
nas Matas de Araucária..
A
natureza grita por socorro
Em
nome do “progresso” e da competitividade, o
agronegócio agride também violentamente o meio-ambiente e
seus direitos
e nossa rica biodiversidade é destruída. O desmatamento
cresce num ritmo alucinante, sobretudo em certas áreas da
Amazônia Legal, e nas áreas do Cerrado.
O
Ministério do Meio Ambiente apresentou um balanço revelando
que em 2002, a área agrícola na Amazônia aumentou em
1,1milhão de ha, sendo 70% por conta da expansão da área de
soja, seguido por plantações de milho, arroz e café.
Ironicamente, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, que
é também o maior produtor individual de soja do planeta,
recomendou à Ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, em
julho de 2003, que ela “não se deixasse impressionar“ com
os mais recentes números sobre o avanço do desmatamento na
Amazônia. “Estes 24 mil km² (= 2,4 milhões de ha)
representam absolutamente nada diante da Amazônia. Esta região
é um continente onde cabem todos os países da Europa”,
disse ele.
O
Estado de Mato Grosso liderou o desmatamento, em 2002,
com 795.000 ha. Nos últimos 20 anos, 30 milhões de ha foram
desmatados nesse Estado, para o agronegócio. Isto representa
quase a metade dos 75 milhões de hectares de floresta,
cerrados ou áreas de transição existentes no Mato Grosso na
década de 80, ou um terço do território estadual. Além
disso, o Estado do Mato Grosso foi responsável por 11.585 ou
59 % dos incêndios florestais nacionais (19.501) em julho de
2003.
O
Cerrado, a grande caixa d’água do Brasil, de onde nascem
algumas de nossas principais bacias hidrográficas, é a
savana mais rica do mundo, com 4.400 espécies endêmicas, num
total de 10.000 espécies vegetais. É o mais atingido com o
avanço do agronegócio. Desde 1970, o cultivo da soja nos
Cerrados aumentou de 20.000 para 29 milhões de toneladas, o
que significa um crescimento de 1,4 %, para 58 % da produção
brasileira atual de soja. Segundo a Agenda 21 brasileira
“Cerca de um quarto de seus 220 milhões de hectares já foi
incorporado à dinâmica produtiva, respondendo por grande
parte da oferta de grãos e gado de leite e corte do país (p.
66)”.
O perigo para o Cerrado é maior porque o Código Florestal
que exige que 80 % da cobertura original seja mantida
na Floresta Amazônica, baixa esta exigência para 35% nos
Cerrados dos nove Estados da Amazônia Legal. Fora da Amazônia
esta porcentagem cai para 20%.
Além
disto a aplicação de agrotóxicos em larga escala provoca
também o desequilíbrio ambiental. Pequenos produtores,
cercados por imensas áreas de monocultivos, sentem um aumento
significativo de pragas, porque estas migram para as terras
que não utilizam venenos.
A
CPT, tomando consciência dos efeitos nefastos do agronegócio,
assim se expressou no documento final de sua assembléia de
2004:
“O
agronegócio concentra terras, águas e renda. Produz sim, a
um custo sócio-ambiental altíssimo e predominantemente para
a exportação, gerando divisas para uma elite privilegiada
desde sempre. A irrigação de suas monoculturas consome 70%
da água doce do País. Suas máquinas modernas, possantes,
substituem a mão-de-obra no campo, num País cujo maior
problema é o crescimento do desemprego.
“O
agronegócio é devastador. Imensas áreas de florestas e do
cerrado estão sendo ilegalmente desmatadas, secando nascentes
e mananciais, sugados pelo ralo das monoculturas, pastos de
capim, carvoarias, mineradoras e madeireiras. Os agrotóxicos,
despejados por aviões e tratores, estão contaminando solos,
águas, ar e as plantações camponesas, causando doenças e
mortes”.
A
agricultura camponesa com seus valores de convivência e
solidariedade vem sendo atingida mortalmente pelo agronegócio
que sobrepõe os direitos do capital sobre os das pessoas. No
embate entre estes direitos, na atual conjuntura, os
“direitos” do capital são preservados em detrimento dos
outros. Só colocando a centralidade na pessoa humana,
buscando garantir seus direitos básicos e inalienáveis e sua
dignidade é que se conseguirá alterar este quadro.
Secretário da Comissão Pastoral da Terra Nacional
Canuto, Antônio – Agronegócio – Exclusão pela
Produtividade – in Mutirão por um Novo Brasil – Temas
em Debate – 4ª Semana Social Brasileira (2004-2006), pg
106-108.
Folha de São Paulo –
12/09/04 pg B
8
Canuto, Antônio – Ibidem, pg 109.
Folha do Estado – Cuiabá
– 27 de agosto de 2004 – Jonas pede perdão a ministro
por fazendeiros escravocratas.
“O Globo”,
domingo, 29
de agosto de 2004. O jornal dedica três páginas a este
tema.
Sandri, César Augusto –
Efeitos dos Agrotóxicos na População de Goiás – in Fórum
Articulação Soja – www.cebrac.org.br
/forumnovo/casosrelatados.asp
Comissao Pastoral da Terra
– Conflitos no Campo Brasil 2003 – Apresentação, pg
7.
- Porto-Gonçalves, Carlos
Walter. “Violência e Democracia no campo brasileiro: o
que dizem os dados de 2003”
In Conflitos no Campo Brasil, 2003, Goiânia, 2004
– pg 9-26
A Gazeta, Cuiabá,
27.07.2003
Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e
da Agenda 21 Nacional: Agenda 21 Brasileira –
Resultado
da Consulta Nacional (Vol. 1) e Ações prioritárias
(Vol. 2). Brasília, 2002
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