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Podcasts

O podcast Direitos Humanos no Brasil é uma construção coletiva que apresenta uma diversidade de temas fundamentais na atualidade e na história dos 25 anos da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. 

 

Episódio 2 -  Construção de redes na advocacia popular

Aton Fon, diretor jurídico da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e Suzana Paim Figueredo, advogada e conselheira da Rede Social descrevem a importância do trabalho coletivo e em rede na advocacia popular para a concretização do direito à terra, território e à memória.

  Ouça "Construção de redes na advocacia popular" no Spreaker.

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Episódio 1: Questão agrária e crise ecológica

A advogada Maria Inez Pinheiro, do MST e o economista Guilherme Delgado, conselheiro da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, analisam temas centrais sobre políticas agrárias e sua relação com catástrofes climáticas causadas pelo agronegócio. Essa análise aponta também para propostas e iniciativas dos movimentos sociais em defesa da reforma agrária e da agroecologia.  

 

Ouça "#1 Questão agrária e crise ecológica" no Spreaker.

 

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Ficha técnica 

Apresentação e produção: Daniela Stefano 
Música e mixagem de áudio: Luiz Mendonça
Narração da abertura e encerramento: Sergio Marone (MHuD).
Arte: Fábio Carvalho
Mídias sociais: Ana Rosa Carrara
Coordenação: Maria Luisa Mendonça


As pessoas que vivem nas comunidades rurais do Cerrado piauiense relatam a resistência diante da violência do agronegócio na quarta temporada da série em áudio “Aqui é Meu Lugar”.

O impacto dos agrotóxicos, desmatamentos e violências do agronegócio serão alguns dos temas de nove episódios. Também estará presente nesta temporada a resistência das mulheres, da juventude e do Coletivo de Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado no Sul do Piauí.

A quarta temporada de Aqui é Meu Lugar é composta por nove episódios com duração de cerca de oito minutos cada, e vai ao ar quinzenalmente às  segundas-feiras. A produção é da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos em parceria com a Comissão Pastoral da Terra, PI.
 

Episódio 9   – A resistência do Coletivo de Comunidades diante da violência do agronegócio

O Coletivo de Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado é formado por comunidades ribeirinhas, brejeiras, indígenas e quilombolas do sul do Piauí. Essas comunidades resistem contra a violência e a destruição ambiental causadas pelo agronegócio. O Coletivo fortalece a organização das comunidades para garantir o direito a seus territórios e a defesa da biodiversidade no Cerrado. 

 

Ouça "#9 A resistência do Coletivo de Comunidades diante da violência do agronegócio" no Spreaker.

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Episódio 8   –  A resistência da juventude diante da violência do agronegócio 


O agronegócio destrói os territórios, empobrece a área rural e explora a força de trabalho da juventude das comunidades tradicionais. Mas a juventude dos povos e comunidades tradicionais no Sul do Piauí se organiza para defender o direito à educação, a proteção ambiental e a permanência em seus territórios. 
A agroecologia, a recuperação de nascentes e os desafios enfrentados pela juventude são os temas do episódio #8 de Aqui é Meu Lugar.
 

Ouça "#8 A resistência da juventude diante da violência do agronegócio" no Spreaker.

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7 A resistência das mulheres diante da violência do agronegócio

A grilagem de terras e a destruição ambiental do agronegócio têm impacto direto na vida das mulheres e na  produção de alimentos. No episódio #7 de Aqui É Meu Lugar, as mulheres das comunidades tradicionais do Sul do Piauí contam como são suas rotinas de trabalho, de resistência e organização para defender a vida no Cerrado.
 
 

Ouça "#7 A resistência das mulheres diante da violência do agronegócio" no Spreaker.

 
 
Episódio 6 – Agronegócio destrói o Cerrado com a conivência do Estado

Empresas nacionais e internacionais do agronegócio compram terras griladas, desmatam, contaminam
com agrotóxicos e violam os direitos de comunidades rurais no Cerrado. Essas empresas buscam
expandir monocultivos de soja e especular com terras agrícolas. O Coletivo de Povos e Comunidades
Tradicionais do Sul do Piauí denuncia que o agronegócio destrói o Cerrado com a conivência dos órgãos do
Estado. Esses são os temas do episódio #6 de Aqui É Meu Lugar.
 

Ouça "#6 Agronegócio destrói o Cerrado com a conivência do Estado" no Spreaker.

 

 

 
Episódio 5   –  Ameaças e violências contra comunidades tradicionais
 
O avanço do agronegócio afeta violentamente os modos de vida das comunidades rurais no Sul do Piauí, que têm sofrido com incêndios, despejos, ameaças de morte e tentativas de homicídio. A violência física e mental causada pelo agronegócio tem como objetivo expulsar as comunidades de seus territórios. A organização, resistência e denúncia das comunidades contra a violência do agronegócio é o tema do 5º episódio de Aqui É Meu Lugar.
 
 

Ouça "#5 Ameaças e violências contra comunidades tradicionais" no Spreaker.

 

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Episódio 4   –  Agronegócio desmata, queima e destrói o Cerrado

A especulação financeira com terras agrícolas favorece a ação de grileiros e empresas do agronegócio que desmatam, queimam e destroem o Cerrado.

Animais e plantas em extinção, diminuição do volume das águas e mudanças climáticas: no 4º episódio de Aqui é Meu Lugar, comunidades rurais descrevem os impactos do desmatamento do agronegócio nas suas vidas e no meio ambiente.

 

 Ouça "#4 Agronegócio desmata, queima e destrói o Cerrado" no Spreaker.

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Episódio 3  –  Venenos do agronegócio contaminam comunidades rurais

Além de contaminarem as águas e a produção de alimentos das comunidades rurais, os venenos utilizados pelo agronegócio intoxicam as pessoas. Alguns sintomas frequentes são dores de cabeça, diarreia e alergias, além do aumento dos casos de diabetes, colesterol e até mesmo câncer. No terceiro episódio da quarta temporada de Aqui É meu Lugar, as pessoas que vivem nas comunidades rurais no Sul do Piauí alertam sobre as doenças provocadas pelos venenos do agronegócio.

Ouça "#3 Venenos do agronegócio contaminam comunidades rurais" no Spreaker.

 

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Episódio 2  – Venenos do agronegócio destroem produção de alimentos
 
As empresas do agronegócio utilizam toneladas de agrotóxicos, inclusive proibidos, em seus monocultivos. A forma como estes venenos atingem as plantações de alimentos das comunidades rurais no Cerrado do Piauí é o tema do 2º episódio da 4ª temporada de Aqui é meu Lugar.

Ouça "#2 Venenos do agronegócio destroem produção de alimentos" no Spreaker.

 
Aqui é Meu Lugar é uma produção da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos em Parceria com a Comissão Pastoral da Terra do Piauí. Apresentação: Teresinha Meneses. Música: Luiz Mendonça. Produção: Daniela Stefano

 



Episódio 1  – O envenenamento das águas nos territórios

Nas partes altas do Cerrado, onde antes havia florestas, muitas árvores frutíferas e animais, hoje o agronegócio causa destruição com monocultivos que poluem o solo e as águas com agrotóxicos.

A contaminação das águas  por agrotóxicos nos territórios do Cerrado é o tema do primeiro episódio da 4ª temporada de Aqui é Meu Lugar.

Ouça "#1 O envenenamento das águas nos territórios"




Apresentação: Teresinha Meneses | Música: Luiz Mendonça | Produção: Daniela Stefano.
 
 
 

A resistência das comunidades rurais na proteção de suas memórias

Estudos antropológicos para titulação de territórios coletivos indicam que há comunidades rurais no Sul do Piauí há pelo menos seis gerações. Nas últimas décadas, entretanto, o avanço do agronegócio causou diversas violações aos direitos dos povos e comunidades tradicionais que ali vivem. De que forma essas violações impactaram suas histórias de vida? Como a ancestralidade está presente nessas comunidades? Essas são algumas das questões que serão respondidas na terceira temporada da série em áudio Aqui É Meu Lugar.

Esta temporada foi construída colaborativamente, em parceria com o Coletivo Povos e Comunidades Tradicionais do Piauí e Comissão Pastoral da Terra. Tem como objetivo garantir o direito à memória e de contar a própria história. Como o avanço do agronegócio tenta destruir os modos de vida de povos e comunidades tradicionais, é importante conhecer e preservar raízes para fortalecer o sentimento de pertença.

A terceira temporada de Aqui é Meu Lugar é composta por oito episódios com cerca de oito minutos cada, e vai ao ar quinzenalmente às segundas-feiras. Ouça!


 

Episódio 7

 A tecnologia social no Sul do Piauí


Quando os ancestrais das comunidades que vivem nos territórios do  Cerrado piauiense ali chegaram, encontraram na natureza quase tudo o que  precisavam para as atividades na roça e no lar. E desenvolveram  técnicas que deram formas a essas matérias primas. Criaram o tapiti e o  sabão de timbó, por exemplo. É o que chamamos de  tecnologia social.
As tecnologias sociais criadas pelas comunidades e povos tradicionais  como forma de facilitar a vida e o trabalho são temas do sétimo e último episódio da terceira temporada de Aqui É Meu Lugar.


As entrevistas deste episódio foram feitas por Alici Nunis da Silva, Fábio Pitta e Teresa Paris. 

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Episódio 6

 Impactos do agronegócio na vida das comunidades rurais


Várias espécies de tatu, veado, perdiz, seriema, tamanduá...  Estes e outros animais viviam na chapada do Cerrado piauiense antes dos desmatamentos causados pelo agronegócio. Com os monocultivos de soja e o uso de agrotóxicos, o agronegócio destrói a biodiversidade e a vida no Cerrado.

A vida das comunidades rurais antes e depois da invasão de seus territórios pelo agronegócio é o tema do sexto episódio da terceira temporada de Aqui é Meu Lugar.



As entrevistas deste episódio foram feitas por Bia Antunes, Ercilene Nunis da Silva, Fábio Pitta, João Roberto Ripper e Teresa Paris.

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Episódio 5:


Mulheres e homens: mesmos direitos, mesmos deveres


A vida das mulheres é sobrecarregada, tanto nas comunidades rurais do  sul do Piauí como em toda a sociedade. As responsabilidades com os  afazeres domésticos, com a produção de alimentos, o cuidado com as  crianças, e a participação nas decisões das comunidades devem ser dos  homens e das mulheres. Esse é o tema do quinto episódio da terceira temporada de Aqui É Meu Lugar.



As entrevistas deste episódio foram feitas por Bia Antunes, representante da comunidade Barra da Lagoa, do município de Santa Filomena.

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Episódio 4:


A alimentação de ontem e de hoje: sempre agroecológica



A tecnologia avança também nas comunidades rurais. Naquelas com mais recursos, as máquinas contribuem para melhorar a produção e garantir o alimento na mesa das famílias agricultoras, mas também para o mercado local e para a merenda escolar.

O que permanece desde o tempo dos ancestrais nos territórios no sul do Piauí é o cultivo agroecológico. No episódio 4 da terceira temporada de Aqui é Meu Lugar, as comunidades contam sobre a importância do cultivo de alimentos sem veneno.



As entrevistas deste episódio foram feitas por Igor Braúna de Souza, Júlia Ketelly Messias e Sabrina Santos, integrantes do grupo Jovem Liberdade e Direito, da comunidade de Currais.

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Episódio 3:


Ribeirinhas brejeiras: a vida entre rios e brejos

Comunidades ribeirinhas-brejeiras são aquelas que se estabeleceram entre brejos e rios, que fornecem água para consumo humano, para cultivo de alimentos, pesca e lazer. No terceiro episódio de Aqui é Meu Lugar, essas comunidades contam sobre as origens dos territórios Brejo do Miguel e Salto, no Sul do Piauí. Um elemento central é a organização para a titulação coletiva desses territórios.

As entrevistas deste episódio foram feitas por Júlia Ketelly Messias, do grupo Jovem Liberdade e Direito, de Currais, e Ermínio Ribeiro Júnior, indígena Akroá Gamella, do território Vão do Vico.

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Episódio 2:


Toca e Lagoa Feia: fontes de água dos Akroá Gamella do Sul do Piauí



Para os povos indígenas e comunidades tradicionais, as águas estão sempre presentes na história de seus ancestrais e suas origens. Ameaçados pelo agronegócio, os povos indígenas resistem e conservam suas águas, que garantem a permanência na terra, também para as gerações que ainda virão.

Neste segundo episódio de Aqui é Meu Lugar os povos Akroá Gamella no sul do Piauí compartilham seus saberes sobre os encantos, a importância e a proteção da Toca e da Lagoa Feia.



As entrevistas do segundo episódio foram feitas por: Ercilene Nunis da Silva e Ermínio Ribeiro Júnior, indígenas Akroá Gamella dos territórios Morro D’Água e Vão do Vico.

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Episódio 1:

As origens das comunidades rurais em Currais


Currais é uma localidade no Sul do Piauí que só se tornou município em 1994. Qual a origem das primeiras famílias que formaram essas comunidades? No primeiro episódio de Aqui é Meu Lugar as pessoas que guardam memórias de seus ancestrais contam suas histórias e como permanecem em seus territórios. E também sobre um povo que sempre foi de Currais: os indígenas Akroá Gamella.



As entrevistas do primeiro episódio foram feitas por Igor Braúna de Souza, Júlia Ketelly Messias e Sabrina Santos, integrantes do grupo Jovem Liberdade e Direito, de Currais.

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OUÇA AS TEMPORADAS ANTERIORES:

Temporada 1: A resistência das comunidades rurais na proteção dos territórios 
Temporada 2: A resistência das comunidades rurais na proteção dos territórios 

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A terceira temporada de Aqui É Meu Lugar tem produção da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, em parceria com a Comissão Pastoral da Terra – Piauí e com o Coletivo Povos e Comunidades Tradicionais do Cerrado no Piauí. Apresentação: Terezinha Menezes. Roteiro e edição: Daniela Stefano

Caminhantes da Terra é uma série em áudio com 4 episódios sobre imigração e trabalho e traz informações contidas no livro Informalidade e Proteção dos Trabalhadores Imigrantes: Navegando pelo Humanitarismo, Securitização e Dignidade.

A partir das experiências de imigrantes, a serie discute desafios para a inclusão digna de novos imigrantes no mercado de trabalho brasileiro.

Episódio 4 - Desafios da Interiorização

A interiorização é um programa promovido pelo governo federal que se propõe a oferecer melhores condições de vida aos venezulanos ao realocá-los geograficamente pelo país.  Mas até que ponto a interiorização tem alcaçado seus objetivos?

No quarto e último episódio de Caminhantes da Terra, Katerine conta como foi o seu processo de interiorização. Grevisse Mulamba Kalaka, do Centro de Referência de Atendimento aos Imigrantes em São Paulo e Rosbelli Rojas, apresentadora deste podcast e que também foi interiorizada, discutem os desafios da interiorização.

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Episódio 3 - Empreendedorismo: trabalho digno ou precarizado? 

Ivan migrou para o Brasil em 2017 e após algum tempo juntando dinheiro, conseguiu voltar a trabalhar com a atividade que executava na Venezuela: compra e revenda de roupas e acessórios de moda. A liberdade de trabalhar sem patrão parece, à primeira vista, atrativa. Mas o empreendedorismo é de fato uma maneira digna de entrar no mercado de trabalho já precarizado?

No terceiro episódio de Caminhantes da Terra, Gautchina Latorty, vice-presidenta da Associação dos Trabalhadores Haitianos no Amazonas, comenta a relação entre o  empreendedorismo e o acesso aos direitos.

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Episódio 2 -Diaristas no trabalho doméstico

Laura vive em São Paulo com suas três filhas desde 2011. Suas experiências como diarista, faxineira e costureira revelam a exploração no trabalho de mulheres migrantes.

O trabalho informal é precário: baixos salários, assédio e jornadas muito longas são comuns. “Eu acho que a Laura está fazendo muita coisa por pouco dinheiro”, opina Diana Soliz, diretora da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas.

A intermediação por agências privadas de emprego, os abusos por patrões e os direitos das trabalhadoras domésticas são os temas discutidos no episódio #2 de Caminhantes da Terra.

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Episódio 1 - Diaristas na construção civil

Hector vive no Mato Grosso desde 2018 e trabalha como diarista na construção civil. Ele se queixa do valor recebido por cada diária. Mas além do pagamento, quais são os outro direitos de imigrantes que trabalham na construção civil que estão sendo violados? No primeiro episódio de Caminhantes da terra, Hany Cruz de Armas, da secretaria dos Direitos Humanos do estado do Acre, comenta sobre a importância de imigrantes na construção civil conhecerem e fazerem valer seus direitos no Brasil.

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Episódio 4 (Data de lançamento: 22/03)

Apresentação e produção: Rosbelli Rojas| Produção executiva e técnica: Daniela Stefano|Músicas: The Road e Reborn (no copyright)

Caminhantes da Terra é realizado em parceria entre a Universidade de Strathclyde, o Instituto I-miGRa e a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.

Este projeto recebeu financiamento do Conselho de Pesquisa Econômica e Social do Reino Unido (ESRC -ES/S001417/1) e Leverhulme Trust (ECF-2021-614).

Episódio 2: O contexto atual da defesa dos direitos humanos


data de lançamento: 25/1/2022
O cenário é um dos mais desafiadores dos últimos 30 anos. O livro Direitos Humanos no Brasil 2021 explicita o desafio e aponta alternativas para a transformação social em 2022, que passa pela luta contra o racismo e a escravidão moderna. É o que ouvimos dos conselheiros da Rede Social, Ricardo Rezende Figueira, Thomaz Ferreira Jensen e da conselheira Lúcia Xavier. A atriz Bete Mendes, do Movimento Humanos Direitos, reforça a importância desta publicação anual para a construção da solidariedade. 

Por que salvar uma nascente?

No Cerrado estão oito das doze bacias hidrográficas brasileiras. Mas a cada ano, 10 pequenos rios morrem devido aos impactos do agronegocio, como o desmatamento e o uso de agrotóxicos. Para mudar essa realidade, a Comissão Pastoral da Terra lançou a Campanha de financiamento coletivo Salve uma Nascente, na plataforma da Benfeitoria.

Neste episódio especial de Aqui é Meu Lugar, lideranças de três das comunidades que poderão ser beneficiadas com a sua colaboração explicam a razão para recuperar e cuidar destas nascentes.

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As nascentes do Cerrado estão em risco e precisamos da sua ajuda. Escute o podcast, acesse www.bit.ly/SalveUmaNascente e compartilhe. Toda ajuda é bem vinda!

Este episódio foi produzido pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos em parceria com a Comissão Pastoral da Terra.

Na segunda temporada da série em áudio “Aqui é meu lugar”, as pessoas que moram nas comunidades tradicionais do Cerrado piauiense contam sobre a resistência e as conquistas que possibilitam a permanência em seus territórios, apesar da violência causada pelo agronegócio.

Titulação coletiva, recuperação de fontes de água, agroecologia, jovens e a pertença ao território, mulheres indígenas, saúde e plantas medicinais, espiritualidade e a organização contra as violações aos direitos humanos são temas tratados nessa temporada, com oito episódios de cerca de sete minutos cada.

A segunda temporada de “Aqui é meu lugar” é realizada pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos em parceria com a Comissão Pastoral da Terra no Piauí e a Universidade de Strathclyde.

Raízes e fronteiras: série em áudio em 5 episódios

A Universidade de Strathclyde (Escócia) em parceria com a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lança a série Raízes e Fronteiras. Em cada episódio, os povos que vivem em uma determinada região da Amazônia contam como enfrentam as fronteiras de projetos destrutivos que limitam o bem viver.

Raízes e Fronteiras narra os desafios e histórias de luta de comunidades, brasileiras e imigrantes, que são impactadas pela invasão e destruição de seus territórios por projetos que se instalaram na região amazônica para explorar as riquezas naturais da região. Em nome do lucro, muitas pessoas tem sido forçadas a deixar suas casas, famílias, terras, cultivos, pescas.
Apesar disso, essas pessoas seguem resistindo ao crescente autoritarismo e ao avanço da destruição da natureza para lutar por melhores condições de vida que os conectem à seus, saberes, histórias e dignidade ancestrais.

Raízes e Fronteiras é um podcast elaborado com depoimentos das pessoas afetadas por estas situações. Os áudios foram coletados pelos autores e autoras dos seis artigos do livro Amazônia em fluxo: tensões, território e trabalho, a ser lançado em 2021 pela Universidade de Strathclyde  e Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.

Cada episódio foca em uma temática específica, passando pela construção da hidrelétrica Belo Monte e as empresas da cadeia de alumínio no Pará, mas também a luta de trabalhadoras rurais para reconquistar a terra e de mulheres imigrantes em busca de trabalho no Acre e a superexploração de haitianos em Mato Grosso.

Os episódios tem duração de cerca de sete minutos cada. Além de estar disponível nos websites do Centro de Economia Política do Trabalho da Universidade de Strathclyde e da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, a série também será distribuída por whatsapp para as comunidades onde os depoimentos foram gravados.


 

 Episódio 5: A exploração do trabalho de haitianos no Mato Grosso
 
“O jeito de trabalhar no Brasil, sabe o que é ruim? Se você não sabe o seu direito, o pessoal não fala. Você pode trabalhar 12 por 12 e ninguém vai falar pra você. Mas se você já sabe aí vai reclamar seu direito.”

Em busca de uma vida melhor e de assegurar o envio de recursos para a família que ficara no Haiti, mais de 40 mil haitianos chegaram ao Brasil. No estado do Mato Grosso, a rota da imigração haitiana coincide com a rota da exposição à riscos químicos e de escravização. Imigrantes de países como o Haiti passam a preencher postos de trabalhos precários e ficam mais vulneráveis à exploração,incluindo o trabalho escravo contemporâneo. Nesse cenário, a organização coletiva dos haitianos pressiona o Estado e a social civil por mudanças.
 
No quinto episódio de Raízes e Fronteiras, haitianos contam sobre as situações de trabalho que são submetidos no Mato Grosso.
 
Leia a transcrição deste episódio 

Apresentação: Ana Laíde Barbosa. Produção: Daniela Stefano. Roteiro baseado no artigo “Exploração do trabalho e escravidão de imigrantes haitianos em Mato Grosso”, de Bianca Vasquez Pistório e Luís Henrique da Costa Leão. Capítulo do livro Amazônia em fluxo: tensões, território e trabalho, a ser lançado em 2021 pela Universidade de Strathclyde.

 


 

Episódio 4: Os portões do Eldorado amazônico
 
“O que queremos é trabalhar. Viemos com a mentalidade de que não vamos ser milionários ou algo assim, só queremos um trabalho estável, uma saúde adequada.Por isso decidi viajar ao Brasil.”
O legado do mito do Eldorado segue arraigado na construção contemporânea da região amazônica brasileira. No entanto, a realidade que mulhers encontram não é a da cidade de ouro, mas repleta de trabalho extremamente precário, frágil proteção social, desemprego e violência de gênero.
No quarto episódio de Raízes e Fronteiras imigrantes falam sobre as dificuldades que enfrentam em busca de reconstruir a vida na amazônia brasileira.

Leia a transcrição deste episódio 

Apresentação: Ana Laíde Barbosa. Produção: Daniela Stefano. Roteiro baseado no artigo A Securitização dos Portões do Eldorado Amazônico: a proteção humanitária de mulheres imigrantes em Roraima e no Acre, de Rosbelli Margarita Rojas Pinango, Solene Oliveira da Costa e Francis Vinicius Portes Virginio. Capítulo do livro Amazônia em fluxo: tensões, território e trabalho, a ser lançado em 2021 pela Universidade de Strathclyde.

 

 

 


Episódio 3:  A luta de camponesas pelo retorno à  terra no Acre

 "A gente está aqui pacificamente só tá atrás dos nossos direitos que eu sei que eu tenho, sou brasileira, não posso estar na Bolívia, não tenho como pagar esse imposto e pra onde eu vou? É pra cá. Daqui eu não saio e só Deus me tira."

Viver na faixa fronteiriça da Bolívia, sem terra, sem trabalho e tendo apenas o que comer, ficou ainda mais difícil a partir de 2007, quando o governo de Evo Morales fez valer o que estava na constituição e estrangeiros foram proibidos de morar numa faixa de 50 quilômetros da fronteira.

No terceiro episódio de Raízes e Fronteiras, camponesas e extrativistas acreanas que viviam na Bolívia e sonhavam em voltar para o Brasil contam sobre como conquistaram o direito à terra no estado do Acre.

Leia a transcrição deste episódio 

Apresentação: Ana Laíde Barbosa. Produção: Daniela Stefano. Roteiro  baseado no artigo Mobilidade Territorial de seringueiros brasilvianos na fronteira do estado do Acre (Brasil) e departamento de Pando (Bolívia), de Maria de Jesus Morais (Ufac/CFCH - Geografia), José Alves  (Ufac/CFCH - Geografia) e Daniela Stefano. Capítulo do livro  Amazônia em fluxo: tensões, território e trabalho, a ser lançado em  2021 pela Universidade de Strathclyde.

 

 

  


 Episódio 2: De territórios de vida a zonas de sacrifício

“A gente bebe um copo de água ou ele tá com chumbo, que é aquela água branca, ou ele está com caulim, que é aquela água mais branca igual um leite, ou ele está com soda cáustica que é vermelho igual um suco de goiaba. O rio Murucupi tá morto.”

Empresas que atuam na cadeia de produção de alumínio migraram de países ricos para a África e para a América Latina, trazendo os riscos, desastres e as contaminações para o sul global. 
É o caso de mineradoras de bauxita, como a MRN e a Alcoa, da refinaria de alumina Alunorte, e da fábrica de alumínio Albrás. Essas empresas se instalaram em Barcarena, Juruti e Oriximiná, no  Pará, expropriando comunidades inteiras que dependiam do território para viver. Neste episódio de Raízes e Fronteiras, mulheres e homens  que habitam esses muncípios paraense relatam como o avanço da cadeia de alumínio vem afetando suas vidas.

Leia a transcrição deste episódio 

Apresentação: Ana Laíde Barbosa. Produção: Daniela Stefano. Roteiro baseado no artigo Impactos da cadeia produtiva do alumínio sobre territórios tradicionalmente ocupados no Pará: os casos de Oriximiná, Barcarena e Juruti, de Thaís Borges e Maurício Torres, capítulo do livro Amazônia em fluxo: tensões, território e trabalho, a ser lançado em 2021 pela Universidade de Strathclyde.

 

 

 


 Episódio 1: nossa vida era o Rio Xingu
“O rio morre e a gente também vai morrendo aos poucos. Porque o rio era nossa alegria, nossa vida. O rio tá doente, todos que dependem dele também estão doentes.”

A Volta Grande do Xingu, no Pará é uma área rica em fauna, flora e minérios. E é também o lar de 23 comunidades; de pescadores, ribeirinhos, agricultores, além de povos indígenas aldeados e não aldeados. Natureza e povos foram impactados com a construção da hidrelétrica de Belo Monte e são agora ameaçados com a instalação da mineradora canadense Belo Sun, que pretende explorar o ouro da região.

Neste episódio, moradoras e moradores da Volta Grande falam dos impactos que sofrem e sobre a ligação que possuem com o rio Xingu.

Leia a transcrição deste episódio

Apresentação: Ana Laíde Barbosa. Produção: Daniela Stefano. Roteiro baseado no artigo Nossa Vida era o Rio Xingu, de Ana Laíde Barbosa e Josefa de Oliveira Camara da Silva, capítulo do livro Amazônia em fluxo: tensões, território e trabalho, a ser lançado em 2021 pela Universidade de Strathclyde.

 

 

 

 

 A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lançou, em 27 de julho, uma série em áudio sobre a resistência das comunidades rurais aos impactos do agronegócio. “Aqui é o meu lugar”. A série terá oito episódios de cerca de cinco minutos cada, que serão lançados quinzenalmente.

Serão abordados os seguintes temas: destruição das fontes de água, contaminação por agrotóxicos, queimadas e desmatamento, impactos na vida das mulheres, riscos que correm os/as trabalhadores/as no agronegócio, falta de acesso às chapadas, conflitos com o agronegócio e como este especula com terras.

“Aqui é meu lugar” é realizado pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos em parceria com a Comissão Pastoral da Terra.

Ouça:

Episódio 8: Especulação com terras



Empresas financeiras e agronegócio são responsáveis pelo aumento da grilagem e especulação com terras no Cerrado. O episódio de encerramento da série Aqui é meu lugar explica como empresas estrangeiras se aproveitam da atuação de grileiros locais para se apropriar das terras das comunidades rurais que resistem e defendem seus territórios.